O NOVO PADRÃO DE VIVER A VIDA

Ousar viver na materialidade com os valores da espiritualidade

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

"Não pensem que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada." (Mateus 10:34)
"e o que eles não sabem é que vim para derramar a discórdia na terra, fogo, espada, guerra".
Para eliminar conceitos existentes, os espíritos precisam guerrear, não contra outros, mas consigo mesmos. Precisam estar vigilantes em seus sentimentos para que não caiam na tentação de possuir coisas. Por isto Jesus disse que veio para derramar a discórdia e trazer o fogo, a espada e a guerra.
Para sentir o amor universal é preciso que o espírito discorde dele mesmo, ou seja, do que ele "acha" que é, pois todos os conceitos são opiniões pessoais que o espírito tem que combater ferozmente para aceitar que outros pensem de forma diferente.

Jesus não veio para trazer a discórdia entre os homens, mas sim entre o espírito e ele mesmo. É preciso que o espírito discorde de si mesmo, dos seus conceitos, para que alcance a verdade universal das coisas. Enquanto ele estiver atrelado às suas opiniões não conseguirá ver que todos estão certos, pois ele imagina que só ele está correto.

É o fogo do amor universal que deve queimar todos os sofrimentos oriundos dos conceitos que determinam o que é certo ou errado. Esta alegria deve servir de espada para ferir mortalmente todos os sofrimentos ou angústias que advêm quando o conceito não é premiado. Para isto é necessário que o espírito esteja vigilante e tenha a consciência de que aquela forma de entender as coisas não passa de um conceito.

Esta é guerra que Jesus vem trazer: a guerra íntima que levará à reforma.

A compaixão, que é um dos sentimentos básicos do amor universal, tem que servir como base para que o espírito discorde de si mesmo e assim não cause sofrimento aos outros. Esta consciência deve servir como "fogo para queimar", ou espada para eliminar todos os conceitos que possam ferir os seus semelhantes.
Estar em guerra consigo mesmo é vigiar, não permitindo que sentimentos negativos possam servir de base para raciocínios que causem sofrimento aos outros.

Aquele que nutre o amor universal possui a visão que leva à igualdade entre todos. Esta igualdade tem que servir ao espírito para discordar quando perceber que os seus conceitos estão querendo transformá-lo em superior ou inferior aos outros. Quando isto acontecer, a igualdade deve "queimar" este sentimento, eliminando o conceito que busca ganhar algo para manter a sua satisfação pessoal, através de um elogio que o torne "famoso", "conceituado" . Utilizando a igualdade entre todos, o espírito pode acabar, com um "golpe mortal", com o conceito de superioridade.

Foi isto que Jesus trouxe ao planeta e seus ensinamentos não devem servir para que o espírito julgue e condene os outros, mas sim para que se vigie e promova consigo mesmo as batalhas necessárias para a sua reforma íntima. Só desta forma o espírito encontrará a paz.
O ser humano, aquele que dá vazão aos seus conceitos, necessita transformar os conceitos dos outros para que estes passem a entender e agir como ele, pois só assim ele encontrará a paz. Como isto não acontece, ele subjuga, pela força, os conceitos alheios e pensa que foram alterados.
Entretanto, mais cedo ou mais tarde, a necessidade dos outros de satisfazerem seus próprios conceitos subjugados voltará e, então, nova imposição acontecerá...
Por este motivo a "guerra" não acaba entre os povos e as pessoas do planeta. Esperam que o fim seja sempre uma vitória de uma das partes, mas o amor universal não pode dar vitória a ninguém, pois sabe que assim estará causando sofrimento ao perdedor e tornando-o inferior.
[Fonte: Excerto do "Evangelho Segundo Tomé" pelo E.E.U. (www.meeu.com.br


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